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Realizado pelo CQS/FV Advogados, seminário debate tendências do ESG

10 de novembro de 2022 - 15:13

Realizado pelo CQS/FV Advogados em parceria com o Itaú Cultural, o seminário Novas Fronteiras do ESG aconteceu na última quarta-feira, 9 de novembro, em São Paulo.

O evento, que debateu as tendências do ESG (sigla de Environmental, Social, and Governance, em inglês; Governança Ambiental, Social e Corporativa, em português), reuniu executivos de empresas alinhadas à causa.

Na fala de abertura do encontro, o presidente da Fundação Itaú Eduardo Saron ressaltou que as companhias que passariam pelo seminário já estavam discutindo as questões sociais e ambientais antes do ESG ganhar destaque na mídia.

Apresentado por Daniella Galvão, sócia do CQS/FV, o encontro contou com dois painéis – “Investimento social privado na prática: institutos e fundações ligados a empresas e a implementação da agenda ESG” e “Investimento de impacto: como conciliar o retorno socioambiental e a sustentabilidade financeira com efetividade?” – e a fala “Novos modelos de investimentos de impacto – Desafios da regulação e de efetividade”, do presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) João Pedro Nascimento.

O presidente da Fundação Itaú Eduardo Saron na abertura do seminário/Divulgação
Daniella Galvão, sócia do CQS/FV, foi a apresentadora do evento/Divulgação

Painéis
Durante o primeiro painel – “ Investimento social privado na prática: institutos e fundações ligados a empresas e à implementação da agenda ESG” –, o gerente de projetos da Fundação CSN André Leonardi, o especialista sênior ESG – SENAI/DN do Instituto Amazônia+21 Fernando Penedo e o diretor superintendente do Instituto CPFL Mário Mazzilli falaram da importância das companhias levarem a sério a pauta de ESG e não apenas buscarem destaque na mídia com ações que, na verdade, não geram mudanças.

Para Penedo, esses temas representam o futuro da humanidade e, por isso, precisam ser enfrentados agora. Mazzilli lembrou que “temos que assumir que esses problemas são nossa responsabilidade e, a partir disso, criar uma agenda propositiva”.

Leonardi foi taxativo: “A agenda ESG é civilizatória. Representa um avanço na sociedade”, avaliou. A gerente jurídica do Itaú Cultural Anna Paula Montini fez a moderação do encontro.

Da esq. para dir.: Fernando Penedo, Mário Mazzilli, André Leonardi e Anna Paula Montini/Divulgação
Da esq. para dir.: Mário Mazzilli, André Leonardi, Anna Paula Montini e Fernando Penedo/Divulgação

A diretora de Sustentabilidade da Natura Denise Hills, a gerente de Relações Institucionais e Governança ESG do Itaú Unibanco Luciana Campos, o diretor de Comunicação da Sabesp Fábio Toreta e o diretor de Nature Based Solutions and Culture da Vale Hugo Barreto participaram do segundo painel, o “Investimento de impacto: como conciliar o retorno socioambiental e a sustentabilidade financeira com efetividade”. Pedro Baracui, sócio do CQS/FV, moderou a mesa.

Durante a exposição, os executivos concordaram que o tema é complexo. No entanto, creem que soluções podem ser construídas.

“Quais são as responsabilidades das empresas no impacto socioambiental? Como elas podem olhar o modelo de negócio para gerar impactos positivos e de regeneração?”, perguntou Hills.

Diante disso, a executiva lembrou que até 2030 a Natura tem o objetivo atingir a emissão de carbono neutro. Além disso, destacou o compromisso da empresa brasileira multinacional com os Direitos Humanos dos trabalhadores e pontuou que a questão de salários dignos não é ignorada pela Natura.

Toreta contou que apesar das limitações que as leis impõem à Sabesp, por exemplo, não fornecer água em locais não regularizados, a companhia constrói alternativas para não deixar a população sem água.

Campos completou o debate recordando que, para as novas gerações, ESG é importante, funciona como um vetor de pressão.

Da esq. a dir.: Fábio Toreta, Hugo Barreto, Luciana Campos, Pedro Baracui e Denise Hills/Divulgação
Da esq. a dir.: Fábio Toreta, Hugo Barreto, Luciana Campos e Pedro Baracui/Divulgação
Da esq. a dir.: Fábio Toreta, Hugo Barreto, Luciana Campos e Pedro Baracui/Divulgação

Força do ESG para o Brasil
Empossado no cargo há cerca de 120 dias, o presidente da CVM João Pedro Nascimento lembrou que ESG permeia todas as áreas do governo. “A sigla tem interface com o Ministério do Meio Ambiente, o da Agricultura, o da Economia, entre outros”, disse o executivo durante o keynote “Novos modelos de investimentos de impacto – Desafios da regulação e de efetividade”.

Baseado na ideologia desenvolvimentista, o professor universitário acredita na força do ESG para o Brasil. “Apenas na área de agronegócio, se o nosso país seguir as questões de ESG, terá a oportunidade de se tornar a segurança alimentar do mundo”, projetou. André Megale, sócio do CQS/FV, foi o facilitador da exposição.

Da esq. para dir: o presidente da CVM João Pedro Nascimento e o sócio do CQS/FV André Megale/Divulgação
Da esq. para dir: Daniella Galvão, João Pedro Nascimento, Anna Paula Montini e André Megale/Divulgação

Por Debora de Lucas
debora.lucas@cqsfv.com.br

Atualizada em 11 de novembro, às 15h28

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