A adaptação dos eventos culturais ao cenário desencadeado pela crise de coronavírus foi pauta de matéria do Valor Econômico. No levantamento realizado pela jornalista Ana Paula Sousa em “Atividades artísticas são obrigadas a repensar sua natureza”, produtores e artistas possuem um longo caminho pela frente assim que as atividades do setor forem liberadas pelos governos estaduais. Orquestras e peças de Teatro possuem ainda os entraves da falta de recursos e da infra-estrutura adequada para receberem público em espaços fechados, a fim de respeitaram as exigências de distanciamento social recomendadas pelos órgãos de Saúde.
Do outro lado do espetáculo, as necessidades de fruição e expressão vindas do público também precisam ser consideradas. Para o sócio do CQS Advogados, Fábio Cesnik, o que definirá tamanho e forma da volta é o comportamento do público, que é uma incógnita.
“Cesnik cita uma pesquisa da Axious, feita nos EUA, mostrando que, mesmo entre os jovens, o temor é grande. Apenas 3% da geração “millennial” pretende ir a um show nos próximos dois meses; e 29% consideram comparecer a um show ao vivo num período superior a seis meses”, diz a matéria do Valor.
“O contraponto a isso é o desejo que as pessoas têm de socializar. Mas acho que a forma como se dará o retorno depende um pouco do quanto cada sociedade foi afetada”, avalia Cesnik.
A íntegra da matéria está disponível para assinantes no site oficial do Valor.